Essa vontade forte de mandar tudo pro inferno, e ficar horas e horas lendo Caio F. ou Tati Bernardi.
E então, quando os versos e os poemas começarem a se repetir -porque eu não paro antes disso, não paro- migrar pros tumblr's da vida, de gente que eu mal conheço ou de gente que eu conheço mais que bem.
A gente aumenta de um jeito ridículo a própria dor né, e fica pensando que a vida é uma filha da puta ingrata, que Deus resolveu causar e mirou exatamente em cima da sua cabeça, te escolheu em meio a um monte de gente: "ela ainda não é um muro alto feito de pedras cheias de pontas, tem que aprender". Mas ai PA(?), vem um verso e traduz direitinho o que você sente, e você pensa que ou o autor namorou seus ex namorados, amigou seus ex amigos e etc, ou ele lê seu blog.
Torço com força pra que não seja nenhuma das alternativas, e que meu pesadelo seja mais comum do que eu acredito, que outras pessoas passaram e tão ai.
E é.
Aí eu me obrigo a rir de mim mesma. Algum dia eu vou "ta aí" também, me observem.
