sábado, 17 de setembro de 2011

Vibe de adeus

Engraçado o quanto os sentimentos, quando extremos, mudam em curtos espaços de tempo.
Depois me condenam por evitar grandes emoções. Entendam, na minha cabeça, só as amenas, as mornas permanecem.
Onde outrora havia carinho, hoje só resta desgosto. Mas tudo bem, eu já sabia que aconteceria.

Triste ser apaixonada hoje e já ter idéia do ódio iminente que vem amanhã.
Triste também saber que as pessoas vão embora, e o coração fica. Como que era mesmo? "saudade é quando as flores caem e deixam o perfume no ar", algo do gênero.
Comigo é sempre assim.
Já conheço as pessoas pensando no quão vou sentir a falta delas quando se forem.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Querendo sonhar acordada

Pessoas que eu não vejo há 2 anos continuam no meu conteúdo onírico.

Recentemente tenho tido tanta má vontade de sonhar, que até evito dormir. Porque sei exatamente como os sonhos serão, e acordarei com saudades, querendo que o mundo com o qual eu sonho, tão dolorosamente real, não existisse apenas quando eu estivesse inconsciente.

O receio de dormir e não mais acordar por querer continuar naquele universo também me deixa apavorada porque o mundo real anda bem, anda me deixando feliz, mesmo que saudosa do imaginário.

E finalmente, há também a falta de coragem de trazer esses com quem eu sonho para fora da mente, e torná-los, mais uma vez então, não só parte de um conteúdo oníricio, mas parte integrante da minha vida.