sexta-feira, 27 de abril de 2012

Onipresente

Ontem durante a aula, ouvi a palavra 'efêmera", o meu primeiro pensamento foi pra uma certa rosa, tão amada e amante de um certo principezinho. Só depois que minha mente foi para o "real significado" da palavra, aquele que encontramos no dicionário. 
Aprender sobre signos, de Vygotsky, na faculdade, serviu bastante pra deixar mais claro pra mim a teoria do trigo que lembra o cabelo loiro de alguém que amamos. Mas só hoje, lá na aula, eu fui ter uma epifania, percebendo de repente o quanto eu to fudida. Aliás, que eu tava eu já sabia, mas não tinha me dado conta da dimensão da coisa. Porque quando as palavras deixam de ser signos daquilo que ta no dicionário pra serem signos de VOCÊ, eu não tenho mais saída ou escapatória. 
A partir do momento que "Niterói" deixa de ser apenas uma cidade pra ser SUA cidade natal, e que até, sei lá, AZUL deixa de ser cor pra ser a cor da parede do SEU quarto, eu vejo que não escaparia de você nem que eu quisesse! Não sei se to sendo clara, acho que to me embaralhando nas palavras...
Em síntese, você ta em todas as palavras, meu amor, em todos os livros e os trabalhos de PHC chatos, como eu mostrei no post abaixo. Pra mim que faço letras, você ta em tudo ao meu redor. E eu que achava que tava só no coração. 
Muito habilidoso, parabéns. 

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